quarta-feira, 29 de maio de 2013

Há vaga!!!

Acolher com amor e carinho estes ventos cármico-cardíacos, onde parece que preciso manter ocupada a vaga de um homem  pra sonhar, devanear, conquistar, ou mesmo, aspirar um futuro compromisso de crescimento pessoal e relacional.
O ponto é que gosto tanto de estar apaixonada, que não sei como é não estar! 
Só não to tendo muita sorte nisso... Ou o cara já tá "ocupado", ou ta indo embora...
Se não existe ninguém pra ocupar a "vaga", eu invento!
Como disse o Cazuza: " O nosso amor a gente inventa pra se distrair... e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu..."
Nem bom, nem ruim!!!
Será que é pra se distrair? Como um vício?
Sei que graças à esses homens maravilhosos, estou a mil com os versos.
Cada um me dá esta oportunidade de tranformar minhas emoções em palavras e algumas rimas.
Para uma sagitariana netuno conjunto sol na casa 5, lua em câncer, apaixonada pelo estado de estar apaixonada, a poesia é uma aliada. Digo que hoje mesmo, acordei e compus uma ladaínha pro capoeira... tomara que um dia, antes de ele ir embora, eu possa decorar e cantar pra ele, e já que a minha mandinga é a transparência, deixo aqui meus versos para este capoeira que abalô as estruturas frouxas de meu coraçãozinho com vaga para amar!!!!!!!!! Eita vontade danada de AMAR!! Viver pra Amar, peregrinando no caminho a caminhar, nutrida pelo som e o silenciar...

Iê meu camarada
O que foi que aconteceu
Numa curva desta estrada
Você me apareceu
E nesta teia de vida
Desta vida que é a roda
Te escrevo esses versos
Capoeira camarada
Um pouquinho de história
Pra lembrar nesta jornada
Nesta jornada eu danço
Estando só ou acompanhada
Meu coração de moleka
Creio que sou condenada
A amar a capoeira
E viver apaixonada 
Camaradinha
Viva meu Deus
Iê, viva meu Deus Camará!!
Deusabençoe!



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ser Mãe

Ser Mãe
Difícil saber o que é ser mãe.
Aprendi a ser filha desde criança!
Filha da mãe que aprendeu a ser mãe.
Já na adolescência, meu professor de Yoga, Francisco Cosmelli, dizia que se ele tivesse uma filha naquele momento, chamaria de Taís.
Na escolha do caminho espiritual, e nos anos de imersão no CEBB Caminho do Meio, ganhei um Lama que dizia pra todos que eu era sua filha, pelo fato de ele conhecer meus pais desde mil novecentos e antigamente!
Ser filha...
Sendo filha, em todos estes 34 anos de vida de filha, percebi que este papel é um tanto quanto confortável e acomodador. Sigo pegando os lenços, os sapatos, as bolsas de minha mãe, me sentindo no direito de fazer isso, pois afinal, filhos são sempre assim, SEM LOÇÃO.
Agora, de um ano pra cá, me vejo longe dos pais, dos familiares, dos amigos de mais tempo, dos “clubes de mães” que sempre interagi. Saí da zona de conforto total. Me é desconfortável ainda este amadurecimento cármico, onde devo aprender a me virar, administrar meus recursos, pagar contas na data correta, fazer as compras da casa, varrer, lavar louça,... Enfim, coisas da vida adulta. Como adulta e filha.
Muito mais do que ser filha da mãe, sou grata por estar aprendendo a ser mulher, e admirando o seu percurso até a maternidade, fico feliz por ter aceitado a missão de ser mãe, me trazer ao mundo, para ser filha e ser mulher.
Neste dia das mães, não tenho nenhum presente pra te mandar, a não ser a gratidão!
Dedico o meu crescimento a ti, mãe, amiga, mulher, e espero poder aprender a ser uma filha-irmã, companheira de vida e aprendizados neste plano terrestre, humano e impermanente!!!
Talvez eu não aprenda a ser mãe nesta vida, mas tu o fizeste por mim!!!
Talvez eu não corresponda às expectativas sociais, de uma vida bem sucedida, com muitos filhos pra te chamarem de vovó.
Mas quem viver viverá!!!!! Com certeza, não será em vão!!! Que tenhamos, de qualquer forma, muito amor no coração!!!!