quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Andando pelas sombras...



Várias são as temáticas transversais...
Começando pela ideia (como tantas ideias dessa mente ideiante), de que seria interessante ter algum tipo de proteção às árvores urbanas. Quem pega ônibus que sabe, como é bom ter além da parada de ônibus, a sombra de uma frondosa árvore, ou várias pequenas árvores próximas, pois é uma bênção aguardar o seu ônibus sob sua proteção.
Seria uma reivindicação digna de campanha? Imagino se as árvores próximas às paradas de ônibus forem "sorrateiramente" exterminadas, para algum projeto magnífico de expansão do concreto, claro, para o bem estar da população.
Enfim...
Pode ser que apenas rezar possa ajudar... mas pode ser que não...
Seguindo as sombras das árvores, ao caminhar pelas ruas e trajetos entre Olinda e Recife, no meu cotidiano pernambucano, naturalmente, dependendo do horário, o caminho se altera...
Às vezes por um lado da calçada, às vezes por outro lado...
Com a mudança do trajeto, mudam os desenhos, mudam os tons em contraste...
Ao andar pelas sombras, mesclo-me a ela... a luz penetra pelas brechas, entre o céu e a folha, até o chão, mesclando-se a ela... o vento balança as folhas e muda a sombra de lugar... a nuvem passa pelo céu e traz a sombra.


Não há lugar onde a luz não penetre...tal como um quarto escuro é completamente iluminado por uma única vela...
Não há sombra que não revele a luz... e não há luz que não projete a sombra...

Luz e Sombra = Inseparáveis

Para além da dualidade, tem algo, em algum lugar, no espaço básico dos fenômenos, que não se ilumina com a luz nem se escurece com a sombra... que não é bom nem mau... que não surge no nascimento, e não se extingue com a morte...não é positivo, nem é negativo...já dito de diversas formas, em tantas e tantas tradições filosóficas e espirituais...
Ser o que se é...
E o que se é????

AAAAAHHHHHHHHH

O que se é?

Não sei ainda...
É tanto retiro, tanta história de vida desde tenra idade, com tanta informação e conteúdo...
Agora, a parte que falta é realmente ver, realizar, permanecer, ser, não ser, desaparecer pra renascer... Nesta grande PEÇA DE TEATRO CÓSMICO, que possa essa unir a MISSÃO com a FELICIDADE, assim na TERRA, como no CÉU!!!!

Se não fosse a luz e a sombra, o que seria da fotografia?
Se não fosse o silêncio e o som, o que seria da música?
 Se não fosse o dia, o que seria da noite?
 Se não fosse o calor, o que seria do frio?
(menos o ar condicionado...kkkkk)

LUZ E SOMBRA
EM UNIÃO...
COM A CANÇÃO...
NESTE BAILE...
QUE SEGUE...


domingo, 20 de outubro de 2013

Amor em Ação

Não tenho bem recordado exatamente as palavras de Albert Einstein, que quero começar essa prosa, mas a essência deste, vou transpor, com minhas palavras:

" Algumas pessoas vivem suas vidas não acreditando em milagres...
Outras, reconhecem que tudo é um milagre".

Neste meu engajamento social humano, relato o ontem, que hoje, já é um sonho...
Entre amigos, fomos até o bairro da Várzea, em Recife, participar de uma brincadeira de cultura popular, chamada Boi, no caso, fomos brincar com o Boi da Mata. Mata esta com bica, cachoeira, caminhos íngremes, barrentos, ricos em vida e silêncio. Neste sonho - ontem - tivemos a honra de brincar e ouvir as histórias do mestre Biu do Ganzá, herdeiro desta brincadeira em Recife, já no alto dos seus mais de 70 anos de história vivida em sua vida humana.

Mergulhando no mergulhão do brinquedo, dei um jeito no pé e fez sangue...coisa pouca, mas fui em direção a algum local que pudesse arrumar um pouco de gelo. Só encontrei um pouco de água gelada e guardanapo de papel.
Quando a magia do "milagre" aconteceu:
Uma pessoa, desconhecida, na parada do ônibus, me alcança um "bandaid"...
Pense?
Nunca vi, não sei o nome, a procedência, o que fez do seu dia, para onde estava indo, mas simplesmente naquele momento mágico fomos "irmanados pelo coração", e ele se apresentou simplesmente como um SER HUMANO!

Pequenos milagres podem tornar nossas vidas mágicas, onde cada passo no caminho revela oportunidades de ver e sentir, acreditar que realmente somos todos irmãos e irmãs de caminhada humana em um planeta que dança no universo.

A lua cheia, o Boi, o Mateus, a Catirina, o Mestre, o povo, os brincantes, a fogueira...
Tudo isso, um grande milagre, irradiando luz nos espaços vazios, em meio ao cortejo pelas ruas do bairro.

Sinto dessa forma, que realmente tem algo de mágico nestes tempos vividos coletivamente!!

Escrevi hoje, por estar na marca das 1000 visitações deste blog, surgido da necessidade de transformar meus conflitos básicos da vida em poesia, em prosa, e em canção!

E desta forma, mais um sonho dançado neste baile da vida, que segue...

Foto retirada da página do Boi da Mata no Facebook



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Vivendo pra Amar

Bem, este baile segue...
Cenas novas, velhas repetições e alguns saltos...
Novas antigas amizades surgindo, conhecidos sendo conhecidos. Afastam-se... aproximam-se... tal como no baile é.
Nesta vida, faço-a sempre o meu passeio público, ao mesmo tempo, faço dela o meu caminho só, único!
Nas minhas idas a praia, interajo sempre com os frequentadores, e é impressionante como me sinto integrada ao povo de Olinda. Sempre brinco com as crianças, converso com os adolescentes que me chamam de "tia", com os adultos e vovós.
Domingo não foi diferente:
Chego à praia 7h30, e os 3 times de futebol já estão correndo, na super quadra compartilhada que é a areia da praia.
Como de costume, acho um canto e fico...eu e minha bike. Alongo-me, leio, tomo sol, banho, desenho na areia e tal. Sempre arrumo companhia pra desenhar, com lápis de concha...os adultos primeiro olham estranhando, mas depois, relaxam e curtem a "tia" brincando com os pimpolhos.
Brinco porque amo! Vivendo pra Amar.
Na interação com o vendedor de picolé, vejo que o senhor está todo modernoso, com um auto-falante que fala o sabor dos picolés, e o valor (50 centavos) atraindo a freguesia por onde passa. Fui na sua direção pra pegar o meu de cajá, e perguntei: onde vou deixar meu saquinho? Tu tem um saco de lixo? Seria legal né? Já carregar o saco para os fregueses não largarem na areia da praia seu lixo! E ele disse: passe pra cá! Daí aproveitei e peguei da mão de todos que compraram naquele momento e deixei na mão do vendedor. E começou nova pauta, com dois adultos: Começamos a conversar sobre que somos nós mesmos que sujamos a praia, e não é o POVO!  O Povo somos nós mesmos!!! Aí pronto, mais uma conversa começou.
Converso porque amo! Vivendo pra Amar.
Papo vem, papo vai... Tinha também os "feras da pipa", empinando lá no céu, loooonge, quase nas nuvens... 
Os jovens que me chamaram de "tia"... Óbvio que chiei e disse: pô, perai... tia??? E eles, espertinhos, disseram: é que chamamos de "tia", porque fica mais próximo, é como se fosse da família...kkkkkk... adolescentes espertos!!!! hahahahahha... Disse pra eles: bom, então vocês são meus sobrinhos, é isso???
Cuidei das roupas deles enquanto iam brincar na água... Sobrinhos...
Interajo porque amo! Vivendo pra Amar.
E assim, me despeço da minha praia, da minha família, dos meus irmãos e irmãs humanos, sempre acreditando que a humanização do ser humano é o caminho da nova cultura, do cuidado, do afeto, da ternura entre pessoas aparentemente desconhecidas, e ao mesmo tempo, tão próximas... 
Ilustres seres que são capazes de se irmanar pelo coração.
Apenas o Amor em Ação!
Vivendo pra Amar!

sábado, 15 de junho de 2013

Maré

...Maré, Maré
Maré da beira do Mar...

...A Maré subiu, sobe Maré
A Maré desceu, desce Maré...

...A Maré tá cheia vem vê
A Maré tá seca eu vou lá,
Vou ver angoleiro vadiar...

... Levanta a saia 
Lá vem a Maré, 
É jogo de mulher, 
É jogo de mulher...

Presentes do Universo!!
Como é bom começar a entender o movimento da maré na prática, sem tantas teorias, nem cantos simplesmente. 
A face transcendental da Capoeira, mágica, sublime ciência ancestral, muito maior do que cada movimento belo, técnico e eficaz que usamos nos treinos e na Roda de Capoeira.

A Maré, às vezes seca, às vezes sobe... nunca permanece... cada momento dela é lindo... no caso da maré, o mar vai e vem, conforme a lua... que nem nóis!!! Maré seca, dá pra ver a areia... Maré cheia, dá pra sentir a intensidade das ondas... 

Agora tento me traduzir...

To adorando essa inspiração toda daqui destas terras pernambucanas!!! Astrologicamente falando, uma pessoa "netuniada" na casa 5, perto do mar, pode desenvolver sua sensibilidade de forma criativa, artística, que de alguma forma é potencializado por essa proximidade!!

A Maré de Amar, É...Maré!!!!

A vida sempre generosa, oferecendo tantas oportunidades de fenômenos que surgem e cessam.
Seguido me perguntam: tu tem saudades de sul? Vai voltar?
Hummmm
Pergunta difícil. Ainda sou uma turista a um ano e meio quase... 
Fico o tempo que pernambuco permitir!! 
Daí perguntam: tu tá bem aí?
Eu digo: SIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMM
Ainda mais que sou uma privilegiada de conhecer e morar todo esse tempo na rua da Palha, Carmo, Olinda! Dizer isso por aqui é sinal que sou privilegiada, pois essa rua é muito encantadora. O clima de vizinhança, a vista, a proximidade do ônibus, é uma rua calma, com cachorro, gato, papagaio, bebês, crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens adultos, adultos médios, adultos maduros, anciões, benzedeira, costureira, lavadeira, tapioqueira, engenheira florestal, educadora física e recreacionista (rsrsrsrsrs), capoeirista...Muito legal!!!! Hoje é dia de BINGO na rua, para arrecadar dinheiro pra festa junina, na sua nona edição, organizada completamente pela comunidade da Rua da Palha! Uau! É uma honra estar nesta comunidade!!!

Sem falar do Coco...
Das faces da cultura pernambucana, sinto que o Coco é o que mais me encanta e me aproxima da alma brincante, dançante, cantante e sorridente. Essa é uma das minhas "vestes" preferidas!!!!

Enfim, literalmente, SÃO TANTAS EMOÇÕES!!!

E eu que nem sou chegada em emoção... 
Aprendendo a transformar a emoção em canção...

Na volta que o mundo deu, na volta que o mundo dá...
CAPOEIRA DE ANGOLA, VIDA LONGA EM MINHA VIDA!!!!

Adoro esse corrido:

" Quem nunca andou de canoa, não sabe o que é o Mar
Quem nunca jogou capoeira de angola, não sabe o que é Vadiar...
Vadiar, vadiar, não sabe o que é vadiar..."

Mestre Pastinha disse:
  
"A capoeira é amorosa, não é perversa. É um hábito cortês que criamos dentro de nós, uma coisa vagabunda."

A roda é a vida, é o jogo, é ganhar, perder, cair, levantar, sorrir, chorar, dormir, acordar, viver, sonhar, amar, simplificar, assim como a maré, simples, plena, natural!!!!

IÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ...........................................

 
 


 



quarta-feira, 29 de maio de 2013

Há vaga!!!

Acolher com amor e carinho estes ventos cármico-cardíacos, onde parece que preciso manter ocupada a vaga de um homem  pra sonhar, devanear, conquistar, ou mesmo, aspirar um futuro compromisso de crescimento pessoal e relacional.
O ponto é que gosto tanto de estar apaixonada, que não sei como é não estar! 
Só não to tendo muita sorte nisso... Ou o cara já tá "ocupado", ou ta indo embora...
Se não existe ninguém pra ocupar a "vaga", eu invento!
Como disse o Cazuza: " O nosso amor a gente inventa pra se distrair... e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu..."
Nem bom, nem ruim!!!
Será que é pra se distrair? Como um vício?
Sei que graças à esses homens maravilhosos, estou a mil com os versos.
Cada um me dá esta oportunidade de tranformar minhas emoções em palavras e algumas rimas.
Para uma sagitariana netuno conjunto sol na casa 5, lua em câncer, apaixonada pelo estado de estar apaixonada, a poesia é uma aliada. Digo que hoje mesmo, acordei e compus uma ladaínha pro capoeira... tomara que um dia, antes de ele ir embora, eu possa decorar e cantar pra ele, e já que a minha mandinga é a transparência, deixo aqui meus versos para este capoeira que abalô as estruturas frouxas de meu coraçãozinho com vaga para amar!!!!!!!!! Eita vontade danada de AMAR!! Viver pra Amar, peregrinando no caminho a caminhar, nutrida pelo som e o silenciar...

Iê meu camarada
O que foi que aconteceu
Numa curva desta estrada
Você me apareceu
E nesta teia de vida
Desta vida que é a roda
Te escrevo esses versos
Capoeira camarada
Um pouquinho de história
Pra lembrar nesta jornada
Nesta jornada eu danço
Estando só ou acompanhada
Meu coração de moleka
Creio que sou condenada
A amar a capoeira
E viver apaixonada 
Camaradinha
Viva meu Deus
Iê, viva meu Deus Camará!!
Deusabençoe!



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ser Mãe

Ser Mãe
Difícil saber o que é ser mãe.
Aprendi a ser filha desde criança!
Filha da mãe que aprendeu a ser mãe.
Já na adolescência, meu professor de Yoga, Francisco Cosmelli, dizia que se ele tivesse uma filha naquele momento, chamaria de Taís.
Na escolha do caminho espiritual, e nos anos de imersão no CEBB Caminho do Meio, ganhei um Lama que dizia pra todos que eu era sua filha, pelo fato de ele conhecer meus pais desde mil novecentos e antigamente!
Ser filha...
Sendo filha, em todos estes 34 anos de vida de filha, percebi que este papel é um tanto quanto confortável e acomodador. Sigo pegando os lenços, os sapatos, as bolsas de minha mãe, me sentindo no direito de fazer isso, pois afinal, filhos são sempre assim, SEM LOÇÃO.
Agora, de um ano pra cá, me vejo longe dos pais, dos familiares, dos amigos de mais tempo, dos “clubes de mães” que sempre interagi. Saí da zona de conforto total. Me é desconfortável ainda este amadurecimento cármico, onde devo aprender a me virar, administrar meus recursos, pagar contas na data correta, fazer as compras da casa, varrer, lavar louça,... Enfim, coisas da vida adulta. Como adulta e filha.
Muito mais do que ser filha da mãe, sou grata por estar aprendendo a ser mulher, e admirando o seu percurso até a maternidade, fico feliz por ter aceitado a missão de ser mãe, me trazer ao mundo, para ser filha e ser mulher.
Neste dia das mães, não tenho nenhum presente pra te mandar, a não ser a gratidão!
Dedico o meu crescimento a ti, mãe, amiga, mulher, e espero poder aprender a ser uma filha-irmã, companheira de vida e aprendizados neste plano terrestre, humano e impermanente!!!
Talvez eu não aprenda a ser mãe nesta vida, mas tu o fizeste por mim!!!
Talvez eu não corresponda às expectativas sociais, de uma vida bem sucedida, com muitos filhos pra te chamarem de vovó.
Mas quem viver viverá!!!!! Com certeza, não será em vão!!! Que tenhamos, de qualquer forma, muito amor no coração!!!!


quinta-feira, 14 de março de 2013

O Óbvio

Bueno...
Disseram que hoje, 14 de março é o Dia da Poesia, em função do nascimento de um grande poeta, Castro Alves. 
Pois bem!
É ÓBVIO que em várias cidades, lugares e lugarejos, bares e botecos, praças, livrarias, estão acontecendo saraus, leituras poéticas, celebrações das mais diversas, em torno Dela.
Portanto, é ÓBVIO que busco inspiração para escrever, já que este espaço foi criado a partir de versos diversos que brotaram em algum momento de um passado ano, a partir de uma paixão platônica, ou melhor, mais uma paixão platônica para a minha coleção. ÓBVIO que cada paixão tras um presente embutido, seja do plano horizontal ( desejos, prazeres sensoriais, queimaduras e orgasmos ) ou do plano vertical ( sonhos, devaneios aéreos, mundos de paz e amor criados na mente, encontros extra-sensoriais, transcendentais, silenciosos ). Esta mais recente me trouxe para o universo da poesia, dos versos, dos autores pernambucanos, dos livros companheiros, das bolhas de realidade multi-coloridas e oníricas.
Belas Bolhas!
Portanto, é ÓBVIO que hoje é um dia especial.
Nem tão ÓBVIO  é que seguimos achando, cheios de achismos, e quando eles caem por terra, ainda nos chateamos. Mesmo sabendo que o ÓBVIO nem sempre é ÓBVIO.
Enfim, gratidão pela poesia mais viva em minha vida.

Algumas delas, não minhas, mas recentemente apreciadas por este mim:
Poeta Alexandre Brito

"As algas produzem
Diminutas bolhinhas de oxigênio.
Criam o ar que respiramos.
O poeta é uma espécie de alga,
Um fazedor de bolhas.
Algas vivem no mar
O poeta
No fundo do ar".

" Quando li o primeiro poema
Não entendi nada
Fiquei boiando.
Foi quando descobri a função do poeta:
Nos transformar em bolhas.

Quando li o segundo poema
Não entendi muito
Mas viajei de pedra.
Foi quando descobri o prazer do poeta:
Nos transformar em bolhas coloridas.

Quando li o terceiro poema
Não quis saber de mais nada
A não ser escrever o meu primeiro poema.
Foi quando compreendi a intenção do poeta:
Nos transformar em fazedores de bolhas".

Para brincar com o não ÓBVIO, gosto de ouvir as músicas do computador daquele jeito que escolhe aleatoriamente a próxima. Elas acabam conduzindo os pensamentos, sentimentos evocados, lembranças, gargalhadas. Parece que é ÓBVIO, que a música que vai tocar é aquela que você precisa ouvir naquele momento, e ela literalemente fala contigo. É ÓBVIO que com um sol conjunção netuno na casa 5, isto acontece com uma naturalidade desconcertante. 
Fiz um verso para minha tatuagem dia desses, deste ano:

"Vida
Não vi-vida
Viva. Sim.
Vi-vida.
Vivo a vida
Muito bem vi-vida.
Vida sim.
Vivo a vida em mim.
Que mim?
Mim, em forma de poesia.
Bem Viva
Não vã".  

ÓBVIO: a música acaba de falar: Já que ele está em todos os lugares ÓBVIOS... 
Neste lindo dia, teclei com meu amigo espiritual e companheiro de caminho, logo pela manhã, e falamos do violão, da afinação, de um dos ensinamentos do Buda, sobre a afinação da mente de cada ser, comparando-a a um instrumento de cordas, que poderia ser um violão. Buda diz: "se afrouxa demais, não sai som, se aperta demais, a corda arrebenta". Portanto, de nossa conversa sai um verso:

" O óbvio nunca é óbvio!!! 
Feliz dia que a poesia rebrota... 
Cada dia é uma poesia, 
Cheia de obviedades e surpresas. 
Vou sendo a vida, 
Tecendo a rede, 
Afinando o violão, 
Seguindo o caminho, 
Lembrando que o violão, as cordas e a afinação 
Variarão, 
Mas ao fim, 
O caminho é ser 
A Canção!!!"

Finalmente, ÓBVIO que ao escrever, todo o poeta aspira que alguém possa ler... Mesmo os poetas iniciantes, sem métricas nem prosódias...
Fica o registro
Para a prosperidade!!!!!!!!!!!!








terça-feira, 15 de janeiro de 2013

2 dedinhos de prosa com o Rio

"O peixe pula
O lixo flutua
As garças, leves como a pluma
E a lua...
O rio vivo, venho ver
Cheiro de água, venho sentir
Água em movimento
Venho te ver, pra te lembrar em mim
Deste movimento, cheio, vazio
Dual, natural
Vazio e Luminoso
Vou a ti para te descobrir em mim
Impermanente e belo
Capibaribe, és um ELO"

Acho que vou colecionar poemas de amor ao Rio Capibaribe... e quem sabe, escrever mais um livro...